Ansiedade feminina: até quando vamos fingir que damos conta de tudo?

|

Você já sentiu que está fazendo tudo ao mesmo tempo — e mesmo assim, parece que está falhando em tudo?

Se sim, você não está sozinha.

A mulher de hoje vive uma realidade cheia de exigências, responsabilidades e cobranças. O resultado disso? Uma sobrecarga emocional que, aos poucos (e silenciosamente), vai minando a saúde mental.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior índice de transtorno de ansiedade no mundo. E adivinha quem lidera essa estatística? Sim, nós, mulheres!


O peso invisível que carregamos

Ao longo dos anos, o nosso papel na sociedade mudou — e muito. O que é maravilhoso por um lado, mas também veio acompanhado de um aumento gigantesco de responsabilidades.

Hoje, a mulher é mãe, profissional, estudante, filha, esposa, dona de casa, provedora, empreendedora… Ufa! A lista é enorme. E o mais assustador é que muitas de nós acreditamos que precisamos dar conta de tudo isso sozinhas.

Só que a verdade é outra: ninguém consegue ser mil em uma o tempo inteiro!


Quando o autocuidado vira “luxo”

Você se identifica com essa sensação?

  • De não ter tempo pra fazer uma caminhada…
  • De adiar a consulta médica pela terceira vez…
  • De cancelar um café com uma amiga porque está exausta…
  • De deixar a terapia pra depois porque precisa cuidar de todo o resto primeiro…

Pois é. A falta de tempo para se cuidar está adoecendo a gente.

O autocuidado não é mimo. É necessidade. E quando ele falta, a nossa saúde emocional sente e muito!


As queixas são reais e urgentes

A maioria das mulheres brasileiras hoje sustenta suas casas, luta para se manter em empregos mal remunerados, vive em regiões distantes do trabalho, enfrenta jornadas duplas ou triplas — e, mesmo assim, se sente culpada por não dar conta de tudo com perfeição.

Sem tempo, sem apoio, sem acolhimento… o corpo grita.!

Não é frescura.
Não é drama.
É exaustão.


E a rede de apoio, onde está?

A ausência de uma rede de apoio afeta diretamente a nossa saúde mental. É um problema sério e muito comum. Mulheres que:

  • Criam seus filhos sozinhas;
  • Moram com os pais por falta de recursos;
  • Cuidam de familiares doentes;
  • São casadas com homens que não colaboram nas tarefas;
  • Precisam manter o trabalho mesmo doentes, cansadas ou emocionalmente fragilizadas.

A carga é desproporcional.
A solidão é enorme.
E o impacto emocional é inevitável.


A empatia ainda é rara, inclusive no trabalho

É triste ver que, mesmo com todos esses desafios, o ambiente de trabalho ainda ignora as necessidades femininas:

  • Mulheres são demitidas quando engravidam;
  • Faltas por sintomas intensos de TPM ou doenças ginecológicas não são compreendidas;
  • Não há flexibilidade quando precisamos cuidar dos filhos.

A cobrança é constante, mas a escuta é quase nula.

E isso tudo reflete também na vida das nossas crianças, comprometendo o desenvolvimento emocional, social e até cognitivo delas!


E aí… mulheres dão conta de tudo?

Não.
E tudo bem.

Essa ideia de que precisamos dar conta de tudo — e dar conta bem — é um mito que adoece. A ansiedade é uma resposta do nosso corpo a esse excesso. Um pedido de socorro!

Os sinais aparecem:

  • Medo constante;
  • Pânico;
  • Tremores e taquicardia;
  • Sudorese e boca seca;
  • Sensação de desmaio;
  • Crises de choro;
  • Vontade de se isolar;
  • Angústia que não passa.

Cada sintoma é um alerta.
É o corpo dizendo: “Ei, olha pra mim!”.


Ninguém precisa adoecer em silêncio

Mulheres que sofrem caladas.
Mulheres que gritam, mas não são ouvidas.
Mulheres que fingem estar bem… até o corpo parar.
Mulheres que não sabem como pedir ajuda, porque acham que “dar conta” é obrigação.

Se você chegou até aqui, eu quero te dizer algo importante:
Você merece cuidado. Você merece atenção. Você merece ser ouvida.

Não importa sua história, sua situação, sua rotina.
Você tem o direito de viver com leveza, dignidade e saúde emocional.


Você não está sozinha

Buscar ajuda psicológica não é sinal de fraqueza. É um ato de coragem.
É um jeito de dizer pra si mesma: “Eu me importo comigo”.

Se você se identificou com esse texto, estou aqui pra te acolher, sem julgamentos e com todo o respeito que você merece.Vamos conversar?
📞 Agende sua sessão pelo WhatsApp!

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

18 − eight =